segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

BEBER DA PRÓPRIA ENERGIA E SER FELIZ


- Estou muito deprimida.

- Por quê?

- Sei lá.

- Deprimida ou carente?

- Deprimida. Tenho vontade de chorar e dormir o tempo inteiro. Acho que é meu trabalho que está me deixando assim.

- Deprimir-se dá tanto trabalho... é tão mais fácil e prazeroso se encher de energia positiva. O que tem lá no seu trabalho que faz você achar que está deprimida? O que você acha que está lhe afetando?

- Fico muito oprimida quando chego lá.

- É excesso de atividade, salário baixo ou o ambiente?

- Tem uma guria lá que é muito invejosa; fica o tempo todo me tentando me dar rasteira.

- E ela consegue lhe atingir? Deixa não, mulher! Manda prá longe essa tendência de entrar em ondas de energias ruins. Você tem uma energia sua que é muito boa. Esse deve ser o foco de sua atenção: a sua própria energia interior. Agora, me promete uma coisa?

- Sim. Pode dizer.

- Olha para você e mentalize com entusiasmo o seguinte: BOM É VIVER E SER FELIZ. É ISSO QUE QUERO PRÁ MIM!!!

- Sim, estou mentalizando... Ontem eu estava tão mal que pedi demissão. A dona não me deixou sair.

- Caramba... e tem alguma outra coisa prá fazer, um outro trabalho em mente?

- Não.

- Só haverá uma pessoa prejudicada na sua demissão: VOCÊ MESMA... faz isso não.

- Falei pra ela o que estava acontecendo e ela disse que iria mandar ela embora mais eu não aceitei que ela mandasse a infeliz embora ela precisa tem 4 filhos pra criar.

- Não gaste energia com detalhes pequenos e energias negativas. Centre sua energia em vc mesma, ok.

- Ela e muito invejosa. Ela me seca o dia todo; o tempo inteiro. Você acredita que quando estou perto dela minha cabeça dói?.

- Azar dela e ela não pode lhe intoxicar se você mantiver sua energia centrada... Diminua a importância que está dando à negatividade externa e ponha mais luzes na sua energia interior, nos seus propósitos e em tudo o que você tem de bom em sua casa e no seu trabalho. Do serviço em si, você gosta? As pessoas que vão lá gostam de você, gostam do seu trabalho?
- Eu tenho muito cliente. A dona não abre mão de mim. As pessoas todas gostam muito de mim e do meu trabalho.

- Qualquer outra pessoa ou qualquer situação só pode lhe intoxicar se você permitir. Você pode bloquear isso na boa. Vamos resumir em cinco pontos a nossa conversa e confirmará o que estamos falando:

  1. Você tem uma energia própria, e muita luz.
  2. Essa energia e luz é que devem orientar você, suas atitudes e seus propósitos. Mais nada.
  3. As pessoas as quais atende gostam de você e do que você faz. Ou seja, o seu trabalho tem qualidade e você tem reconhecimento pelo que faz.
  4. Quem paga o seu salário está satisfeita porque sabe que você é uma boa profissional e dá bons resultados.
  5. Você gosta do que faz e está satisfeita com todos esses outros aspectos.
Agora me diz: com tudo isso você vai deixar-se afetar por energia de gente rasteira? Não dá prá acreditar. Diz prá mim... você tem 5 coisas grandes, agradáveis e maravilhosas e vai prejudicar-se ou se achar deprimida por uma tão pequena?

- Eu não sei o que é que eu tenho para que as pessoas sintam tanta inveja de mim.

- Deixa eu repetir uma última coisa, posso?

- Pode sim.

- O que as pessoas pensam a seu respeito não pode lhe afetar se você não permitir. Se sentem inveja, ódio, amor, desejo, paixão, seja lá o que for, não é isso que deve decidir quem você é, o que deve fazer, como fazer ou como viver. Isso é uma questão a ser resolvida por você com você mesma. Está se intoxicando com coisas que não são suas... dê um chega prá lá nesses detalhes mesquinhos e seja você mesma. Coloque seu foco nas coisas boas de sua vida... e seja contagiada por essas energias positivas. Deixe que os negativos consumam-se sozinhos se quiserem, na própria negatividade deles. Temos um acordo? BOM MESMO É VIVER A VIDA.
- Sim. BOM MESMO É VIVER A VIDA E SER FELIZ.



sábado, 19 de fevereiro de 2011

SIMPLESMENTE, MAGNÍFICO!!

Reserve 8 preciosos minutos para se deleitar com essa maravilhosa  arte de primeiríssima qualidade... e se emocionar com o talento inigualável da ucraniana Kseniya Simonova...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SALÁRIO MÍNIMO, OPOSIÇÃO E DEMAGOGIA


A melhor situação para políticos oportunistas e mal intencionados é aquela que permite prometer uma boiada a ser paga pelo adversário quando eles próprios não pagaram sequer um boi. A isso podemos, educadamente, chamar de "demagogia".
É o que está acontecendo com a discussão do salário mínimo nacional. De um lado o governo, de outro a oposição e na torcida os dirigentes liberados das centrais sindicais que, fora do jogo, fazem onda de acordo com a conveniência do lance. O show fica por conta da imprensa comercial que adora espetáculos dessa natureza. 
Nesses momentos, mais do que nunca, as paixões precisam dar lugar a critérios técnicos para uma análise imparcial e séria. Precisamos buscar nos dados e na história o suporte para uma reflexão fundamentada.
É preciso considerar, primeiramente, que no jogo político nacional os papéis se inverteram a partir de janeiro de 2003 e que a oposição atual era governo até então. A pergunta que precisa ser respondida é: o discurso dos atuais oposicionistas (PSDB, DEM e alguns dissidentes do PMDB) revela interesse real com o aumento do mínimo ou é demagogia de político eleitoral de quem se mantém em eterna campanha?
Tecnicamente, é muito fácil tirar a "prova dos 9". Vamos aos dados para testar a coerência do discurso, tomando como base o mês de fevereiro do ano inicial de cada mandato presidencial, a partir do último mandato do PSDB de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002), tendo como parâmetro o seu valor em dólares. Em fev/99 o salário mínimo era de R$ 130,00 (Cento e trinta reais) - equivalentes a U$ 64,00 (sessenta e quatro dólares) pela cotação média naquela mês. Em início de 2003 a situação foi ainda mais crítica, com o salário mínimo na casa dos 55 dólares e tendência de perder ainda mais o seu poder de compra. Aí terminou a era FHC (PSDB/DEM) e começou a era Lula (PT e coligados).
Até 2003  os partidos de esquerda, na oposição, lutavam por aumentos reais no valor do mínimo. Hoje, no Governo, defendem o mínimo seja de R$ 545,00 enquanto a oposição briga por R$ 600,00. Como entender isso? Muito simples. De 2003 a 2011 o salário mínimo teve ganhos reais em relação à inflação e o valor defendido pelo Governo Federal é equivalente a U$ 322,00, cinco vezes mais do que valia em 1999. Por um conjunto de fatores, o poder de compra do mínimo, hoje, é incomparavelmente maior que em 1999 e as oportunidades de renda e consumo melhoraram muito.
A defesa do mínimo neste patamar é, para o Governo, uma questão de responsabilidade com as finanças públicas e o discurso da oposição confrontado com sua prática, demonstra-se demagogia barata. Há uma segunda chance de a oposição mostrar que seu discurso é sério: nos estados e municípios onde governa, ela pode estabelecer mínimos regionais diferenciados. No caso do governo de SC, por exemplo, pode ainda dar essa demonstração de boa vontade pagando aos professores da rede pública o mínimo nacional estabelecido por lei para a carreira do magistério.
Quanto às centrais sindicais, é preciso que organizem suas bases, se tornem novamente representativas e tenham legitimidade para fazer proposições consistentes junto ao governo e, principalmente, junto aos seus patrões exigindo salários decentes em todas as categorias profissionais. Como estão, hoje, muito facilmente se igualarão aos demagogos de direita, numa ação que pode até fazer barulho, mas não tem qualidade suficiente para fazer resultado.
Outra luta importante a ser travada nas ruas é a moralização e limpeza ética do Congresso que mantém privilégios dos oportunistas eleitos pelo voto, com aumentos e gastos que são uma afronta ao povo brasileiro.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PROGRAMA UM COMPUTADOR POR ALUNO - SEB/MEC

Tecnologia educacional

Municípios aderem a programa e encomendam 67,2 mil laptops

Quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011 - 14:22
Programa recebeu a adesão de 22 municípios de 13 estados. (Foto: Fabiana Carvalho)Apesar do período de férias escolares e de mudança de governo, estados e municípios mostraram interesse no Programa Um Computador por Aluno (Prouca), do Ministério da Educação. Depois do lançamento da ata de preços, em 27 de dezembro do ano passado, o programa recebeu a adesão direta de 22 municípios de 13 estados. Com isso, 67.290 computadores portáteis (laptops) chegarão às escolas públicas.

Além da adesão direta ao programa, os computadores podem ser adquiridos com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Outras cidades já pediram o financiamento do BNDES”, disse o diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC, José Guilherme Ribeiro. “Nesses casos, o processo está em tramitação.”

Para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, cada equipamento custa R$ 344,18, com entrega, garantia e instalação; para o Nordeste e o Sul, R$ 376,94, com os mesmos serviços. Uma campanha de veiculação nacional deve entrar em circulação ainda neste semestre para estimular a adesão prefeitos e governadores.

O programa também capacita professores e gestores. Hoje, são oito mil docentes em formação no âmbito do Prouca. “Há, entretanto, 300 mil professores em formação para o uso de tecnologias da informação em sala de aula”, esclarece Ribeiro.

Autonomia — Cabe às escolas definir a forma de uso dos computadores. Em Tiradentes, interior de Minas Gerais, por exemplo, os estudantes podem levar os laptops para casa. “Os professores sugeriram a interação entre os alunos e seus pais”, diz Ribeiro. Um dispositivo nos aparelhos trava o funcionamento caso ele fique longe da escola por período superior a duas semanas.

Cada equipamento tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. É equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.

Ana Guimarães (Secretaria de Educação Básica - MEC)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

TAQUARUSSU - TO

Há poucos minutos da capital, Palmas-TO, um recanto ecológico de paz e belezas: Taquaruçu.

Taquarussu...


Cachoeira do Roncador:

RELACIONAMENTO, PAIXÃO E PRECAUÇÃO

Chamou minha atenção, essa semana, uma história que eu já havia lido e que, casualmente me foi novamente enviada pela net. É a seguinte:
Um casal de namorados estava andando de moto
Menina: Vai devagar estou com medo.
Menino: Não, isso é divertido.
Menina: Está me assustando…
Menino: Então Diz que me ama
Menina: Eu te amo, agora vai devagar.
Menino: Então me abraça.
A menina o abraçou: - Agora vai devagar.
Menino: Tira o meu capacete e coloca em você, ele está me machucando.
Menina: Está bem.
No jornal do dia seguinte a manchete estampava: ACIDENTE – Casal em moto sem freio não vence a curva e bate em muro. Só a moça sobreviveu.”
Acompanha o relato a seguinte “Moral da história”: Quando o namorado descia o morro viu que o freio não estava funcionando, então quis ouvir pela última vez a namorada dizer que o amava, depois de sentir o seu abraço pela última vez, e pedir para ela colocar o capacete dele nela, para apenas ela sobreviver!

Um bom romântico pode ver nisso um Romeu motorizado, fazendo sua declaração de amor. Um bom cristão pode até considerar a possibilidade de sepultar o apaixonado rapaz como mártir que sacrificou-se pela amada. Como bons seres humanos precisamos aproveitar a história para pensar melhor sobre os relacionamentos, quaisquer que sejam.
Em que pese o gesto sublime do rapaz, poderíamos ter outro final se o casal tivesse o devido cuidado e ambos estivessem usando capacete? E se o moço tivesse feito a revisão e manutenção adequada do seu veículo? - Quem sabe.

Por contraditório que pareça, às vezes, é preciso tomar distância do contexto para poder interpretá-lo melhor e pensar de maneira mais isenta, sem o vício do envolvimento passional com a circunstância.
 Quando as pessoas se envolvem magicamente num relacionamento parece que são tomadas por uma substância tóxica que as cega e as impede ver o que é óbvio para todos os de fora. É o obcecado que perde dinheiro para o mágico da bolinha nos copos, o apressado que compra o 1º carro velho que aparece, o esperto que compra bilhete premiado, o inocente que acredita em histórias milagrosas, o alienado que vota sempre no mesmo candidato vigarista; são os amantes que se apaixonam perdidamente e renunciam a si mesmos prá viver em função da sua “alma gêmea”. Em todos os casos o que vemos? Seres descuidados e imprudentes andando de motocicleta em alta velocidade, sem verificar os freios e sem tomar as devidas precauções de segurança.
Nas grandes paixões as pessoas se tornam egoístas, limitadas, possessivas e ao invés de ambas olharem e andarem juntas em direção ao horizonte, passam a viver olhando-se uma para a outra, paradas no tempo enquanto a vida passa... e, muitas vezes, traz um final mais ou menos trágico de desgaste, discórdia, stress, desgostos, desilusão... 

DE-SI-LU-SÃO... pronto! Essa parece a palavra mais habitual do final de uma relação loucamente apaixonada; a confissão de que os “apaixonados”, na verdade eram “intoxicadas” pela substância ilusonamina...(cujo nome acabei de inventar).  Como o casal da moto que em si mesmado se descuidou de dois pequenos e fatais detalhes: os freios e o capacete. 
Ame, não se iluda. Se relacione, não se anule. Confie, não se aliene... Jamais abdique de você nem descuide dos detalhes. Afinal, como diz o ensinamento, é preciso amar o próximo como a si mesmo. Ou seja, quer amar? Comece amando-se.

CAÇULA BENEVIDES - SERTÃO DO APODÍ - RN

Sanfoneiro arretado e sereno... de forró ao Hino Nacional Brasileiro, sabe tudo esse meu amigo.

SALTO DO ITIQUIRA - FORMOSA/GO

Simplesmente magnífico!

INVERNO GELADO NO SUL

Isso não acontece todo dia mas, entre início de junho e final de agosto há boas chances de você viver uma situação assim... Ah, Caçador é a minha cidade e ostenta o record oficial de mais baixa temperatura da história do Brasil.
Record de temperatura já Registrada em Santa Catarina.
As temperaturas mais baixa já registradas em Santa Catarina foi de -10°C em São Joaquim em 1991 sendo o recorde da cidade.Já no município de Caçador foi de -14°C,e de -17,8°C (NÃO OFICIAL) no Morro da Igreja município vizinho de Urubici,sendo as temperaturas mais baixa Registrada no Brasil.



MORRO DA IGREJA - URUBICI/SC

SERRA DO RIO DO RASTRO/SC

Você pode ir mais devagar, se quiser ... rs

PRAIA DO COQUEIRO - DELTA/PI

PRAIA DA PEDRA DO SAL - DELTA/PI

PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A MESMA MÚSICA... MUITOS POVOS.

Vale a pena ver essa bela melodia, executada e cantada por músicos de várias partes do planeta. Aprecie sem moderação.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

MINHA RECEITA DE SUCESSO*

Muita gente fica se perguntando:
Se houvesse uma receita para o sucesso na vida, quais seriam os ingredientes?
Não sei se há. A vida é, antes de tudo e de mais nada, um grande mistério. Cada pessoa é um ser único, inigualável, irrepetível e inimitável, dotado de algo igualmente singular chamado livre arbítrio. Como resenha e combustível o verso do poeta Gonzaguinha: "Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será mas, isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita!"

Caminhos da Escola
Me considero uma pessoa privilegiada. Há 40 anos recebo, diariamente, o dom da vida como direito exclusivo para inscrever-me na história. Além disso, posso testemunhar com segurança qual tem sido a minha receita para uma vida vitoriosa, autêntica e simples que iniciou numa casinha modesta na roça e abriu as portas escolares no "Grupo Escolar Princesa Izabel" - escolinha multisseriada onde fiz minha primeira série, em Chopinziho (PR). No "Frei Caneca", em Lebon Régis (SC) concluí o fundamental e no Seminário Diocesano de Caçador (SC) fiz o ensino médio, chegando em seguida o curso de Pedagogia na única faculdade paga da região, a antiga Fearpe (hoje Uniarpe), em Caçador, onde também fiz especialização logo em seguida. A formação acadêmica mesmo veio do Seminário, onde estudei muito de Filosofia, Sociologia, noções de Teologia e outras áreas das Humanas. A Pedagogia da Fearpe era fraquinha, como dizíamos à época e a instituição, até hoje, não tem um padrão de excelência em seus cursos, infelizmente.



Caminhos do Trabalho


Na pré-adolescência os primeiros trabalhos remunerados para ajudar nos estudos e no sustento da casa: vendedor de picolé, servente de pedreiro, bóia-fria em trabalhos de colheita de maçã ou plantio de alho...
Tempos difíceis aqueles. Moradia precária. Comida pouca. Mas, três coisas nunca faltaram: uma família com princípios e valores íntegros, a determinação para correr atrás dos sonhos e a cooperação dentro do seio familair e fora dela. Isso foi determinante para que superássemos, à nossa maneira aquela situação, com sacrifício maior por parte dos irmãos mais velhos que precisaram assumir maior responsabilidade e ficaram impedidos de continuar os estudos.

Depois de ter sido professor, coordenador de ONG, formador de professores da rede pública e consultor para políticas públicas municipais, cheguei a exercer consultoria em organismos internacionais, selecionado por Edital de Concorrência Pública,  junto no Ministério da Educação, durante 2 anos. 


Caminhos de realização pessoal e profissional

Olhando com humildade e interesse para o que poderia caracterizar minha "receita de sucesso" identifico que já naqueles tempos mais difíceis estavam presentes os ingredientes que vieram dialeticamente sendo lapidados e se consolidando ao longo da minha vida, que poderiam ser resumidos em quatro.


Primeiro ingrediente: O amor gratuito e o cuidado que Deus tem por mim, providenciando tudo o que eu preciso, na hora certa e do melhor jeito possível. Observe sua vida e verá que o mesmo ocorre com você. Cultive a gratidão e aceita as graças que estão reservadas para você.  Nos momentos de dificuldade, mantenha o ânimo, avalie, analise, reflita e se prepare para algo melhor que está por vir. Se descobrir que falhou, aceite a lição com naturalidade e aprenda para não cometer o mesmo erro mas, não se culpe, jamais. Errar é parte do acerto. Levante-se e continue a andar.

Segundo ingrediente: A cooperação e a solidariedade das pessoas que estiveram e estão ao meu lado, na família, na vida pessoal e na vida profissional. Precisamos cooperar. Precisamos ser solidários. Precisamos nos indignar e ter atitudes proativas em relação às situações de desigualdade, de discriminação, de preconceito e de injustiças para que todos sejam vistos e reconhecidos como pessoas, desenvolvendo ao máximo o seu potencial. Eu acredito na capacidade das pessoas para conviver de modo saudável e fazer um mundo melhor. Sem cooperação e sem solidariedade, talvez, eu não tivesse passado do ensino médio e sou muito grato a todas as pessoas que me ajudaram - e foram muitas. Coopere, sempre e aceite ajuda de quem se dispõe a ajudar.

Terceiro ingrediente: As oportundidades e os grandes desafios são a minha melhor escola para a superação e para me ajudar a ser melhor. Desde cedo a vida foi prodigiosa em me colocar grandes desafios, os quais, com os demais ingredientes desta receita de sucesso, consegui vencer. A sensação dessa passagem é semelhante à do agricultor que cultiva o campo durante o ano inteiro e, no momento certo, vem o tempo de colheita... eu tenho tido o privilégio de ter colheitas abundantes. Enfrente sempre os desafios e aceite-os como oportundiades de crescimento. Se é pesado demais para enfrentar sozinho, reúna os companheiros.
A sofrida vida de bóia-fria, em cima de caminhão em manhãs geladas, com temperaturas a zero graus, servem até hoje como  encorajamento no meu compromisso com a transformação das condições de vida e pela criação de oportunidades melhores para tantas pessoas que, apesar do seu esforço, de sua luta e de seus talentos, não conseguiram ainda superar a condição de dificuldade econômica. Lute, sempre, por aquilo que você acredita e quando vencer seja grato a quem lhe ajudou e, acima de tudo, transforme sua vitória em compromisso para ajudar outros a vencerem também.

Quarto ingrediente: Dedicação, preparo e busca constante da excelência no que se faz. Modéstia à parte, tenho experimentado o quanto é importante e gratificante dedicar-se com afinco a tudo o que se faz. Talento toda pessoa tem e brasileiro, em especial, tem talento de sobra, é criativo, é guerreiro, é sonhador... O que precisa, então, para você se destacar? Criadas as condições fundamentais, as oportunidades serão criadas, e o que vai lhe fazer vencer é a sua dedicação, o seu empenho, a qualidade das suas atitudes, do seu comprometimento com o que faz e a qualidade dos seus realcionamentos  e dos resultados que vai conseguir. Aproveite cada momento de sua vida para aprender. Aproveite cada contato pessoal e virtual para ouvir e aprender o que as pessoas têm a ensinar. Evite as banalidades e as companhias que não ajudam você a crescer. Quando aparecerem esses amigos, em vez de rebaixar-se, ajude-os a crescerem com você.
Enfim..., estes são os ingredientes principais. Obviamente, não descrevi os temperos porque, afinal, tempero é marca e estilo pessoal e, certamente, os meus não são iguais aos seus... e isso torno tudo muito mais interessante e faz do Brasil um das maiores potências mundiais pela grandeza da diversidade que temos. Precisamos investir no tratamento da diferença como valor e não como hierarquia ou fator de segregação. Vou presenteá-lo com um de meus temperos: Em tudo, sempre preste atenção aos detalhes porque, como eu demonstrei em outra postagem recente "se a pessoa descuidar-se dos detalhes corre o risco de derrotar-se a si mesma." Aconteceu comigo.

Então... revise e escreva também a sua receita, seja grato pelos resultados obtidos, celebre cada conquista e aprecie a satisfação em provar do prato que você mesmo preparou. Sucesso!

* Todas as imagens retiradas da internet. Agradecemos aos autores o domínio público das mesmas.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

QUANDO O DETALHE FAZ TODA A DIFERENÇA...


Quem já não ouviu ou falou “Isso são apenas detalhes!”? E, realmente, se prestarmos atenção constataremos que a nossa vida é feita de muitos detalhes: o dia em que nascemos, o tamanho do sorriso, o jeito como encaramos a vida e tratamos as pessoas, os caminhos que escolhemos, as amizades que selecionamos, a maneira como nos portamos, as atitudes que cultivamos ... “pequenos” detalhes que fazem toda a diferença.

Ontem, passei por uma experiência relativamente traumática, por causa de um pequeno detalhe e descuido de minha parte. Desde meados de dezembro participei de um concurso para uma vaga no SESCOOP – Sistema Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. Cem candidatos para uma vaga. Missão dificílima, porém, não impossível, para um trabalho que sempre foi uma das minhas grandes paixões pessoais e profissionais: formação para o cooperativismo, organização comunitária e promoção social, visando a emancipação das pessoas, com sustentabilidade sócio-ambiental.
Cem currículos. Trinta selecionados para a prova escrita. Classificação parcial em 1º lugar para o cargo, com pontuação máxima na dissertação. Que venha a entrevista, para apresentar maiores detalhes sobre a experiência profissional. Perfeito. Embora houvesse mais 5 outros para serem entrevistados, pelo meu perfil, minha trajetória e tão longa e abrangente experiência na área, o resultado positivo era praticamente certo e eu estava muito confiante.


Quando o "impossível" acontece


Impossível perder a vaga? Praticamente impossível! Faltava apenas a entrevista mas, faltava ainda a entrevista. Com uma semana de prazo, dediquei quase exclusividade a rever alguns temas, estudar os programas e diretrizes do SESCOOP, atualizar informações específicas sobre o sistema cooperativista e sistematizar minha experiência para apresentá-la com clareza e objetividade durante a entrevista. Agora, sim, perfeito. Só estar no local e horário marcado, dia primeiro de fevereiro. Para prevenir, fiz um extrato de atividades desenvolvidas ao longo de minha vida profissional e reuni algumas publicações as quais elaborei, organizei ou acompanhei como assistente técnico-pedagógico. Sem chances de perder, a não ser por algum detalhe “insignificante”.
Pois, acredite, um detalhe “insignificante” me colocou fora de uma vaga que já era praticamente minha.  
Ao chegar para a entrevista, no horário e no mínimo a meia hora de distância de casa, abri o compartimento de minha bolsa onde costumo carregar a carteira com os documentos e, cadê a tal carteira?!. O edital estava claro: o candidato que comparecer à entrevista sem documento original com foto, será eliminado do concurso. Foi como uma bomba sobre minha cabeça e só consegui manter minimamente a calma, porque eu estava com uma cópia autenticada da CNH com foto, que, com bom senso, a banca examinadora poderia admitir para a entrevista e, em uma hora, eu apresentaria o documento original.
Fui insistente pelo meu grande interesse e identificação com a vaga. Porém, quem conhece minhas convicções, sabe da minha disciplina e do meu rigor quanto aos princípios da administração pública e ao cumprimento das exigências dos atos normativos – como sabe, também, que em situações como essa é possível encontrar solução inteligente, sem ferir a norma ou descumprir a lei. 

É óbvio que assumo a responsabilidade pela desclassificação, ainda que houve falta de bom senso da banca, que duvidando da minha identidade poderia, por exemplo, colher minhas digitais como prova. Afinal, a finalidade da apresentação do documento não era conferir se eu o tinha ou não; era garantir que outra pessoa não se apresentasse em meu lugar. Um caso típico de fundamentalismo da regra, normal para quem tem pouco domínio do direito e de sua aplicação. Como diz a Bíblia, o interesse público foi colocado em função da lei e não a lei em função do interesse público. Mas, não vem ao caso. Deus deve ter algo melhor reservado para mim e, como sempre fiz, em tudo ao longo de minha vida, estarei atento aos detalhes, para não falhar e ficar refém (da falta) de bom senso de bancas examinadoras.
A lição que experimentei e, agora, torno de conhecimento público é dura e direta, e a frase é minha mesmo: Quando a pessoa descuida-se dos detalhes corre o risco de ser derrotada por ela mesma. 
Que o preço do meu aprendizado ajude você a evitar a mesma experiência, embora, isso possa parecer apenas mais um detalhe.